Profissionais da saúde na linha de frente da Covid-19 reportam exaustão física e psicológica.

Os principais problemas psicológicos em consequência da covid-19 são: o estresse, o medo frequente, crises de ansiedade e o burnout. Os profissionais da saúde que atuam na linha de frente estão entre os mais afetados.

Uma matéria da Globonews apresenta a visão de uma médica e uma psicóloga diante do cenário negativo das Unidades de Terapia Intensiva e da tênue relação entre o pessoal e profissional nos hospitais brasileiros.

“É muito doloroso ter que negar leito de UTI. Hoje não tem leito no privado e no público”, constata Suzana Lobo, Diretora Presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Em entrevista, a médica detalha o quão complexo é a UTI: “Pacientes chegam a passar por cem a até mesmo duzentos procedimentos por dia através de uma equipe multidisciplinar”.

A Psicóloga Glauce Corrêa adverte sobre a necessidade de deixar os problemas do trabalho apenas no hospital: “Não adianta ir para casa e deixar a cabeça no hospital, se sentindo culpado por estar bem e descansando”.

A Psicóloga informa que a fadiga por compaixão e crises de ansiedade são frequentes e podem ocasionar o afastamento de profissionais da saúde que atuam na linha de frente.

A consequência do descumprimento do distanciamento social entre jovens é apresentada na matéria sob a óptica dos residentes, estudantes que possuem a mesma faixa de idade desses pacientes, cientes do colapso decorrente desses comportamentos.

Suzana Lobo analisa os sintomas dos novos pacientes e afirma que as sequelas não são as mesmas de um ano atrás: “Degeneração neuromuscular, por exemplo, não era comum nos primeiros pacientes”.

Clique e assista a matéria completa no youtube:

https://www.youtube.com/watch?v=S8tr-NM7rnc