- Unificar as condutas de acolhimento e suporte a pacientes, familiares e equipe de assistência de trauma e emergência no âmbito hospitalar.
- Praticar os ensinamentos do “Manual de Condutas para Acolhimento e Suporte a Pacientes, Familiares e Equipe de Assistência de Trauma e Emergência no Âmbito Hospitalar” – Protocolo CETAPS.
- Orientação e formação (capacitação) dos profissionais de assistência para atendimento em trauma e emergência hospitalar nas normas de conduta do Protocolo CETAPS.

Protocolo CETAPS
Protocolo Unificado de Condutas no Acolhimento e Suporte a Pacientes, Familiares e Equipe de Assistência em Trauma e Emergência no Âmbito Hospitalar
O Protocolo CETAPS surgiu a partir da observação da necessidade de se estruturar o “Acolhimento e Suporte” oferecido a pacientes, familiares e às equipes de assistência na sala de emergência (médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, entre outros).
Após a leitura bibliográfica, partimos para a pesquisa de campo e observamos como este trabalho acontecia. Vimos que, na maioria dos hospitais, este suporte não existia ou, em casos de atendimento em que havia internação subsequente e nos casos mais graves, ocorria por solicitação de algum membro da equipe assistencial, apenas com o apoio da Psicologia Hospitalar. Constatamos momentos em que a situação ou conflito já estavam perto do insustentável e a equipe não era preparada para antever as implicações e consequências, de modo que pacientes e familiares pudessem ser atendidos e/ou preparados para desdobramentos ou notícias difíceis.
Na grande maioria dos hospitais, a Psicologia não é inserida na equipe de assistência. Quando havia um serviço de Psicologia disponível para atender pacientes e familiares, este suporte era feito de formas distintas nos vários hospitais.
Foi então constatada a necessidade de se tentar unificar o acolhimento e o suporte dado a pacientes, familiares e, principalmente, à equipe de trauma e emergência que trabalha com energia total ou com a falta dela, no caso de um hospital receber vítimas de uma grande catástrofe.
A partir desta etapa, para chegar à construção do Protocolo CETAPS, que entra no Hospital primeiramente pela Psicologia, percebeu-se a necessidade deste Protocolo ser Multiprofissional.
Sendo assim, eu, Glauce, psicóloga, Diretora da Comissão de Psicologia da ABRAMEDE-RJ e também da ABRAMEDE Nacional, me uni a Patricia Neto, médica, Diretora da ABRAMEDE-RJ, com o objetivo de adequar o Protocolo CETAPS para equipe Multiprofissional. Inicialmente, capacitando médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais.
- Uniformização dos processos e da atuação da equipe de assistência no ambiente hospitalar.
- Direcionamento a respeito das condutas de acolhimento e suporte dos profissionais de assistência a pacientes e familiares de trauma e emergência no âmbito hospitalar.
- Alinhamento com as melhores práticas em trauma e emergência, por meio de pesquisa, observação e discussão entre profissionais da área de saúde.
- Promover a comunicação por meio de condutas de acolhimento e suporte a pacientes, familiares e equipe de assistência de trauma e emergência no âmbito hospitalar, a partir de um atendimento humanizado e alinhado às normas de conduta do Protocolo CETAPS.